segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Objeto, Oi futuro



Quando entrei no museu Oi futuro, parecia que estava entrando em um outro mundo, num mundo virtual. Por isso resolvi fazer um objeto abstrato que lembrasse isso... meu objeto baseiou-se em uma secção transversal pequena de um fio, e nada mais, é mais misterioso, virtual, de como a informaçao oral é transmitida atravez dele...
Os cilindros e o plano circular fazem referência aos telefones antigos, com tecla de girar. O primeiro representa as informações sendo transmitidas, que, por ser muita rápida, se deslocam do plano original (com "base no universo louco de Einstein"), o que confere uma característica mais mística ainda...
A diversidade do diâmetro, da cor, do comprimento e profundida dos cilindros sob o plano refere-se as inúmeras possibildades de informação, (podem representar letras, ou sílabas, ou palavras, ou frases, ou números...)
A parte vermelha representa a capa do fio e o plano circular o fio em si, de metal... Na verdade, meu objeto não se parece com um fio, e foi esta minha intenção pois queria dar a ele uma conformação analógica... que remete mais ainda ao virtual...
E só para concluir, queria dizer que o meu objeto foi baseado em fio para fazer uma critica ao museu, pois este procura substituir o uso daquele, quando se trata de interação, mas atras de tudo do que vemos lá no museu, é cheio de fios (aposto)...

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Inhotim e Janet Cardiff

Hoje, 25 do 09, visitei com os colegas de sala o museu de arte do Inhotim. Achei bastante interessante e instigadora algumas obras, já outras deixaram por desejar...
Foi solicitado que escolhessemos um artista, de uma obra que gostamos, e procurassem mais duas obras dele que não estam expostas no Inhotim...
A que mais me chamou a atenção foi a obra de Janet Cardiff, Forty Part Motet. Em uma sala grande existem caixas de som espalhadas de forma circular, onde cada caixa emite o canto de uma pessoa que compoe uma orquestra de muito bom gosto...


Outras obras de Janet Cardiff:

1 Caminha:
Consiste em uma caminhada de áudio. Os visitantes são guiado por a voz gravada de Janet Cardiff, ao longo de um trajeto pré-determinado. "Sua voz e palavras sussurradas são intercaladas com pedaços de som ambiente ou efeitos de som gravado em uma técnica binaural.Estas gravações parecem ser tridimensionais e criar uma incerteza deslocando sobre o que é gravado "ficção" e que é "realidade"".
2 A maquina de matar:
Uma maquina entorno de uma "cadeira de dentista", que possui braços articulados com luzes nas pontas simulam a "operação" de uma pessoa invisível. Luzes estrondosas-internitentes e o som mecânico compõe a aflição, agonia e êxtase do falso preso.

Gostei muito das três obras dela, principalmente porque gosto deste jogo que ela faz:
  • um não compõe o todo;
  • realidade x imaginação;
  • deslocamento pisicológico x deslocamento físico;
  • ter que percorrer o ambiente para perceber o encantamento da obra;
  • Fazer com que o visitante mude sua visão do ambiente atravéz dos sons;

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

OI FUTURO: muita tecnologia e alguns "micos"



No dia 23/09 visitei o museu de telecomunicações, OI FUTURO, fiquei deslumbrado com a evolução da telefonia e com o ambiente. Quando entrei lá, parecia que eu estava em um outro mundo... era tanta interatividade e tecnologia que acabei pagando alguns "micos", mas acho que os meus nao foram tão micos assim, ao pensar que tinha pessoa tentando atravessar o espelho da sala de entrada, kkkk... como estavo perto, escutei um barulhão vindo de lá...( não foi um cabum, foi um cabuuuuuuuuuuuuuumm) na hora nao ri, mas só de lembrar, já começo...
Gostei muito de conhecer um lugar tao interessante e gratuito que nos transporta para um mundo virtual, onde podemos desvendar a evolução das telecomunicações de maneira dinâmica.
Visitem o local... vale muito apena.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Casa do Baile 2


Aprimorando as técnicas aprendidas durante o desenvolvimento do primeiro panorama, criamos, em grupo, uma nova apresentação da Casa do Baile. O trabalho teve como objetivo representar a experiência de visitar o local, mostrando as lembranças que nos vem à mente ao observar a estrutura. O resultado estimado é um panorama natural com a inserçào de elementos aparentemente absurdos de forma realista, incorporando-os à paisagem.

A falta de simetria e as diversas curvas da construção nos remetem às inspirações de Oscar Niemeyer ao desenvolver o seu projeto. Entre essas inspirações, podemos destacar as ondas, que foram representadas na lagoa; as nuvens, que foram destacadas no céu; as montanhas, inseridas no horizonte; e as curvas da mulher, simbolizadas pelos vestidos incorporados aos pilares. Vale lembrar que tais vestidos também fazem referência à moda da época de inauguração e funcionamento da Casa e à sua função de promover bailes à sociedade.

O fato da Casa do Baile apresentar características e formas muito marcantes, praticamente presentes em todos os projetos de Niemeyer, faz com que os visitantes logo se lembrem de outras obras do arquiteto. Em referência a isso, inserimos no panorama algumas construções como a Igreja São Francisco de Assis, em Belo Horizonte; o MAC e o Teatro Popular, em Niterói; o Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba; a Catedral e a Praça dos Três Poderes, em Brasília.

O panorama foi “fragmentado” em vários quadrados, os quais destacam cada pequeno espaço da paisagem. Isso representa uma visão detalhista de todos os ângulos, visão essa que as pessoas deveriam explorar na experiência de visita à Casa do Baile, a fim de conhecer o todo junto às suas peculiaridades.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Objeto físico pronto

Bom, gente, aqui está meu objeto físico, pronto.
Eu tirei algumas fotos dele dentro da caixeta para ver se
apareciam melhor as reflexões do laser...

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Objeto Físico

Nos foi pedido para criar um objeto físico, que traduza alguma(s) parte(s) do livro de Hertzberger, Lições de Arquitetura, que gostamos ou achamos interessante.
A criação do meu objeto baseiou-se no conceito da relativação do espaço público e privado e, de certa forma, no capítulo "trama e urdidura" e "estrutura e interpretação".
O meu objeto físico foi feito de pedaços de cds, onde pintei de um dos lados de preto e pendurei-os com grampos (de modo que possam girar e serem tirados e colocados) no arrame, que constitui a base da estrutura. Optei pelo grampo porque cria uma estética arrojada que combina perfeitamente com o conceito do meu trabalho.

Público e Privado

Pode-se ter várias concepções diferentes sobre o meu objeto. Vão , aqui, algumas delas:
1 Direcionando todos os lados dos cds q refletem a luz para o mesmo sentido (para dentro da estrutura) e, posteriormente, direcionarmos um laser (que é a outra parte do objeto) para algum dos pedaços cds, teremos a multiplicação das luzes do laser. Pensandos-se que os cds representam o privado e o o espaço para onde convergem os raios, o público, teremos uma completa sintonia coletiva, onde quanto maior a multiplicação das luzes, maior a possibilidade dos indivíduos se interagirem e assim aumentar sua esfera social. Os pontos vermelhos, na foto, representa os possíveis encontros entre os indivíduos no espaço público.


2 Outra maneira de perceber a estrutura é supondo-se que os lados pretos dos cds representam o privado e o outro lado o público. Isto, porque, o lado prateado reflete a luz e através dele podemos ver pequenas partes diferentes do entorno do objeto. Já, o lado preto não, ele esconde a visão que temos do lado prateado e, assim, nos dá a sensação de privado.
3 Outras maneiras poderão ser explicadas em sala de aula ( nao aguento mais escrever...kkk)


Trama e Urdidura

Este capítulo do livro fala sobre a relação entre o arquiteto e o usuário e o grau de liberdade de criação que o arquiteto pode propor ao usuário. O ideal é que esta liberdade não seja exagerada demais, nem reduzida demais.
O arrame, fixo, representa a urdidura (feita pelo arquiteto) e os pedaços de cds, que podem ser retirados, colocados e girados, de forma aleatória, a trama ( moldada pelo usuário).

Forma e Interpretação

Este capítulo trata sobre as diferentes formas, ou não, que podem ser interpretadas, usadas pelo usuário, de modo diferente, ou não, ao longo do tempo ou/e de indivíduo para indivíduo.
Meu objeto se encaixa, porque, de certa forma, como apresentei mais acima ( em público e privado), apresenta diferentes visões; podendo ele ter a mesma forma, ou não, e variando de indivíduo para indivíduo.

Obs: o objeto está em fase de finalização. O celular não faz parte do objeto...

Análise crítica de outros panoramas

Hoje, foi solicitado q fizessemos um grupo de 3 pessoas para a realização do próximo trabalho (um novo panorama sobre a casa do baile) e que fizessemos uma análise crítica sobre o panorama de cada um do grupo.
O meu grupo, sou eu, mais Renata e Thaís Lamonier.

Panorama de Renata

Achei muito interessante a hamornia colorida das cores, a incorporação de Niemeyer encima da marquise tocado saxofone, que tem tudo ver com o propósito inicial da estrutura, ( hoje, a casa do baile funciona como um museu) e a incrementação da montanha e nuvens, que como diz ele no seu poema são suas inspiraçãoes.
Entretanto, acho que a cor viva demais tornou seu panorama sub-real demais, não sei se foi esta sua intenção, acredito que sim... Também acho que você poderia dispor de modo melhor o texto para ele ficar mais em sintonia com a estrutura e, assim, propiciar melhor visualização (leitura). Como você mesma disse, se sua intenção era destaca as curvas acredito que você poderia explora melhor as curvas da marquise.
Mas, em geral eu achei muito bom seu panorama, parabéns...

Panorama de Thaís Lamonier

Achei bem interessante seu panorama, ao destacar a função antiga e função de hoje da casa do baile, no lado de dentro pessoas em preto e branco dançam e do lado de fora elas, agora, coloridas conhecem o lugar, teem momentos de lazer...
Alguns aspectos que acho que podem ser melhorados é a dimensão das pessoas, ( parece-me que o casal dançando a esquerda está pequeno demais), a questão das sombras e a iluminação das pessoas... Outro fator que me instigou é a cor morta, antiga, na parte que representa a função da casa do baile hoje, não sei se foi esta sua intenção, mas penso que se for, você poderia esplorar melhor esta questão, ( sugestão, coloca a outra parte com cores mais vivas) .
Achei bastante interessante seu panorama, parabéns...

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Casa do Baile


A visita à casa do baile, representou uma grande evolução, no sentido de ver a arquitetura, para mim. Então decidi juntar esta idéia com a visão inovadora de Oscar Niemeyer.
Do lado direito a esquematização da evolução humana é esposta de forma arrojada(o homem pulando representa a libertação total do tradicional-conservador); não se segue a representação comum, com todos enfilerados na mesma posição olhando para o mesmo lado... Do mesmo modo que a arquitetura da casa do baile foge do tradicional, simetrico, reto...
Do outro lado, a disposição da evolução humana faz referência a arquitetura curva de Niemeyer. O designer circular dos azulejos liga a evolução (humana-arquitetônica) a um dos "marcos" da arquitetura moderna.